Venho por meio deste post anunciar o fim dos romances na sua mais sublime face, seja de forma ingênua ou platônica, não é mais cabivél nos dias de hoje romances baseados em Romeu e Julieta ou Fernando e Isaura, do nosso Ariano Suassuna. Eu comparo ações de tal tipo com as manobras dos pilotos Kamikazes da segunda guerra mundial, em seus aviões destinados a morte; aquelas manobras os tornavam vulneráveis, mas ainda sim levavam consigo inumeras vidas inimigas, no caso dos romances, a única vida que se perde é a do próprio romantico, que se vê muitas vezes levado a dizer algo simplismente por se sentir amado ou desejado.
As pessoas esquecem de um fato, ou costumam associa-lô a outro, vou explicar: o nosso coração, além de bombear o sangue por nosso corpo, tem como função a de comprimir as emoções. Costumam falar com o "coração" muitas vezes, e é ai que esta o erro!
O coração é um orgão RECEPTOR em nossas vidas, é ele que recebe todas as emoções e sentimentos, quando avistamos alguém que supostamente amamos, ele bate mais forte, pois ele esta recebendo e assimilando todo aquele momento, e aonde estamos mais vulneráveis; podemos acabar falando com o "coração" e retribuir toda aquela abundância emocional com um singelo "Há! como eu te amo". É lindo, porém nos torna refém de uma pessoa, que pode esta vindo em nossa direção com algum objetivo ou intenção que não corresponde com as nossas espectativas, ou com um pensamento completamente diferente com o que estamos pensando no momento.
Há uma música de Zé Ramalho que diz que "amar é sinônimo de sofrer", pode ser sim, mas quando não ultilizamos um orgão importante nesse jogo de emoções, a mente. É ela que nos faz pensar em que falar, que avalia os riscos, que determina nossos gestos e ações, omitir sua importancia ou agir de forma negligente pode nos levar ao fracasso afetivo, ou muitas vezes, nos enganar, são muitos os casos de conflitos pessoais por promessas não cumpridas, ou juras não eternizadas, falar sem pensar, em todos os casos, é um erro que pode causar graves consequências, ou não.
Em todos os casos, a mente deve prevalecer, agir baseado somente no coração pode nos torna fracos e impotentes, mas agir somente com a mente, nos torna frio e calculistas, deve haver um equilibrio entre as partes para que possamos aproveitar os últimos momentos deste sentimento que é capaz de nos levar a paz que tanto nos faz falta, o amor.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
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escrito por Charliton Albert
às
17:28
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2 comentários:
' mais do que nunca posso dizer o quanto entendo o que você quer dizer e o quanto concordo contigo, talvez a gente só aprenda a equilibrar ambas as partes quando utiliza demais uma delas!!
:D
Muito bom ! Prefiro ser "fria e cálculista" do que sofrer por amor =P
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